Levantamento mostra que negócios, medicina e engenharia são as carreiras mais cobiçadas pela geração Z, seguidas por artes e TI
Apesar das constantes mudanças no mercado de trabalho nos últimos anos, as carreiras mais tradicionais ainda são as mais cobiçadas pela geração Z. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Generation Lab em parceria com a Axios, que ouviu 824 pessoas entre 18 e 29 anos.
Os três primeiros lugares do ranking são ocupados por carreiras tradicionais: negócios (14%), medicina (12%) e engenharia (9%). O quarto e o quinto lugar parecem ter mais a cara do que entendemos como parte da geração Z: arte e desenvolvimento/T.I., ambos com 7%.
Em relação ao local de trabalho, ainda que com pouca vantagem, a maioria prefere uma empresa grande (31%), seguido por pequenos negócios ou startups (28%), empresas de porte médio (27%) e, por último, organizações governamentais ou sem fins lucrativos (14%).
Para 49% dos respondentes, a realização pessoal é a principal preocupação na carreira, seguida por dinheiro e influência (25%), tempo para a família (18%) e impacto social (8%).
Uma outra pesquisa feita pela Axios no último ano já havia apontado que a geração Z é uma das principais adeptas do quiet-quitting: 82% dos entrevistados disseram que a ideia de fazer o mínimo requerido para manter o seu trabalho é extremamente tentadora. Eles também são mais propensos a mudar de trabalho com frequência.
Segundo um relatório feito pela Randstad sobre o mercado de trabalho em 2023, metade dos trabalhadores deixaria o emprego caso sentissem que não pertencem à aquela empresa. O número é ainda mais alto para a geração Z: 61% pediriam demissão caso não se encaixassem na organização.