Bateu a “paranoia da produtividade” no chefe? 3 dicas para lidar

O segredo para a eficiência pode estar longe do trabalho presencial e mais perto de casa

O costume de viver dentro das empresas, por entre corredores cheios e máquinas de café, é uma realidade da qual muitos líderes ainda não cogitam abrir mão. Para alguns, a junção das palavras “produtividade” e “home office” não compõe um conjunto harmônico.

Inclusive, uma pesquisa realizada pela Microsoft em 2022 revelou que 85% dos gestores têm dificuldade para confiar na produtividade dos funcionários inseridos na rotina do trabalho híbrido. O método, que mescla o modelo presencial com o remoto, se tornou tendência no pós-pandemia.

Enquanto isso, a pesquisa da ThinkWork & Pipo | Saúde Mental no Trabalho expõe que 48% dos trabalhadores consideram o modelo híbrido como o método “ideal” para a realização das atividades, e apenas 25% ainda optam pelo tradicional presencial.

Home office: um aliado à produtividade

Apesar da preferência por parte dos trabalhadores, muitos líderes exigem a volta dos funcionários aos escritórios. Alguns até recorreram a novos meios de monitoração para controlar a eficiência do trabalho – vem daí o conceito de paranoia da produtividade. Essa abordagem tem com certeza seus ‘contras’, pois em muitos casos ameaça a privacidade das pessoas e leva à quebra de confiança entre empregador e empregado.

Cada vez mais inserido no mercado, o trabalho remoto pode se tornar, ao contrário do que muitos pensam, uma aliado para o crescimento das empresas. Isso porque, com desejos e necessidades atendidos, a satisfação dos trabalhadores cresce e impulsiona seu engajamento.

Incentivar a produção em parceria com a flexibilização das atividades é um ótimo caminho. E isso é possível com a inserção de ferramentas e estruturas para que os funcionários prosperem onde quer que estejam.

O fim da paranoia da produtividade

O primeiro passo é desvincular o conceito de “responsabilidade” do modelo presencial e (re)construir a confiança dos trabalhadores. Para isso, a Microsoft elencou três estratégias:

  • Dê atenção aos seus funcionários

Faça com que os trabalhadores sintam-se compreendidos e respeitados: colete feedbacks com frequência e garanta que as condições ofertadas estejam alinhadas com as necessidades deles.

  • Escolha as ferramentas certas

Com funções ágeis e dinâmicas, plataformas como o Zoom e o Microsoft Teams podem servir como ótimo ponto de colaboração e evitar meios invasivos de monitoramento.

Tais instrumentos permitem que as equipes tenham uma comunicação contínua, a partir do compartilhamento de informações essenciais, estejam os funcionários no escritório ou em casa.

Além disso, reuniões semanais também podem ser agendadas para alinhar os dados de produtividade do home office em uma metodologia mais ágil.

  • Não foque no online

Mais importante que enxergar o sinal verde do online é mensurar os objetivos e resultados por meio da implementação de ORK’s (Objectives and Key Results), uma gestão estratégica que auxilia as empresas a definir e alcançar os objetivos de modo eficiente.

Antes de cogitar o fim do home office e exigir o retorno ao escritório durante cinco dias da semana, escute os funcionários sobre o que eles consideram importante para exercer um trabalho com maior satisfação. Um verdadeiro ambiente produtivo começa onde há confiança, empatia e responsabilidade.

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