Quase metade dos profissionais LGBT+ sofre discriminação no trabalho

Pesquisa da IBM em parceria com consultoria Oxford Economics mostrou que o caminho para o fim do preconceito ainda está distante, apesar do avanço no debate sobre diversidade nas organizações

Apesar do avanço no debate sobre diversidade nas empresas, quase metade dos trabalhadores LGBT+ americanos acreditam sofrer descriminação devido a sua orientação sexual. Pelo menos é isso que aponta um estudo realizado pela IBM em parceria com a consultoria Oxford Economics que ouviu 6.000 profissionais dos Estados Unidos entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, incluindo 700 indivíduos que se identificaram como não heterossexuais.

De acordo com o levantamento, cerca de 45% dos profissionais LGBT+s nos Estados Unidos dizem que seu empregador discrimina pessoas de sua orientação sexual.

O mapeamento descobriu que o preconceito também é maior para as os LGBT+s que também fazem parte de uma minoria étnica. Isso porque, embora 4% dos trabalhadores LGBT+s afirmem sofrer discriminação “em grande medida”, esse número era de 19% entre os negros, 20% entre os hispânicos, 24% entre os indígenas e 17% entre os asiáticos.

A pesquisa ainda apontou que 74% das mulheres negras e LGBT+ entrevistadas afirmam que seu grupo tem menos sucesso do que a população em geral. Em contraste, entre os homens brancos pesquisados ​​que não são gays ou bissexuais, a porcentagem cai para 4%.

Arte | ThinkWorkLab

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