Após movimentos como #metoo, homens não querem orientar mulheres no trabalho

Segundo pesquisa, mulheres também disseram que o relacionamento com os homens estava diferente do que era há um ou dois anos

Depois do movimento #metoo, que veio à tona após atrizes americanas denunciarem casos de assédio sexual, os homens ficaram receosos de se aproximar das mulheres, especialmente no ambiente de trabalho.

Em um estudo da Royal Melbourne Institute of Technology University com 1.800 mulheres, 38% avaliaram que o relacionamento com os homens estava diferente do que era há um ou dois anos.

Cerca de 10% das participantes do sexo feminino entrevistadas relataram relutância em ser orientadas por um colega de trabalho mais velho.

Outra análise, com 200 líderes, mostrou que os gestores de sexo masculino estavam menos à vontade para mentorar ou fazer reuniões individuais de portas fechadas com as profissionais mulheres.

Ao mesmo tempo, as mulheres em cargos de gerência mostraram maior disposição e probabilidade de orientar outras profissionais em vez de orientar homens.

Ambas as pesquisas foram realizadas em 2018 – cerca de um ano depois que celebridades de Hollywood começaram a acusar homens poderosos da indústria cinematográfica de agressão e assédio sexual, dando início ao movimento #metoo.

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