Segundo pesquisa da Glassdoor, funcionários LGBTQ+ acreditam que falar abertamente sobre o tema pode prejudicar a carreira, como fazer com que eles percam o emprego
Uma pesquisa recente feita pelo Glassdoor e pela The Harris Poll investiga a situação de profissionais LGBTQ+ no mercado de trabalho. Segundo o estudo, 45% dos LGBTQ+ empregados dizem acreditar que falar abertamente sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero no trabalho pode prejudicar suas carreiras, como, por exemplo, perder um emprego, não conseguir uma promoção ou não ser selecionado para um projeto.
De acordo com os dados, mais da metade dos funcionários LGBTQ+, 55%, relatam ter experimentado ou testemunhado comentários anti-LGBTQ+ de colegas de trabalho.
“Muitas empresas irão mudar seus logos para arco-íris neste mês do orgulho, mas a aparência nem sempre é o que parece. Para os candidatos a emprego LGBTQ+, a inclusão real e o apoio dos funcionários podem ser facilmente confundidos com ações performativas, como empresas que compartilham seu apoio apenas com fotos de perfil que desaparecem depois de junho”, diz o estudo.
Essas estatísticas mostram um pouco da experiência que funcionários LGBTQ+ possuem no mercado de trabalho, mas a pesquisa também aponta que há ferramentas e recursos que ajudam a diminuí-los.
Do lado dos trabalhadores, é importante reunir informações sobre uma empresa antes de começar a trabalhar nela e plataformas como o próprio Glassdoor propiciam isso.
Já do lado das empresas está a responsabilidade maior em criar um ambiente com segurança psicológica e demais condições para que a experiência de todos os trabalhadores seja positiva. A pesquisa aponta que boas formas de se começar a fazer isso são: a criação de grupos de afinidade para funcionários LGBTQ+, programação educacional e compartilhamento de pronomes preferidos.
“Seja você um membro da comunidade LGBTQ+ ou um aliado, você pode agir sendo um espectador ativo contra comentários odiosos ou ignorantes de colegas de trabalho. Abrace os eventos LGBTQ+ patrocinados pela empresa e a programação educacional e ouça seus colegas de trabalho LGBTQ+ ao longo do ano para criar espaços seguros no trabalho”, recomenda o estudo.
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