Grandes players têm recuado com seus compromissos em relação à diversidade, equidade e inclusão devido à pressão de movimentos conservadores
Enquanto diversos estudos provam o valor que um quadro de funcionários diverso pode agregar à sociedade e aos negócios, um movimento com raiz conservadora tem feito algumas empresas desistirem de levantar a bandeira da pluralidade.
Detectado principalmente nos Estados Unidos, os anti-DEI (diversity, equity, and inclusion) se colocam contra organizações que defendem a diversidade, equidade e inclusão.
Uma das estratégias é vasculhar o histórico de vida e as redes sociais dos executivos e membros do conselho de grandes corporações em busca de declarações sobre direitos LGBTQIA+, ESG e afins. Os integrantes desse movimento passam a ameaçar boicotar empresas e C-levels comprometidos com esses temas.
Isso pode ter acontecido com gigantes como Harley-Davidson e John Deere, que abandonaram seus compromissos com a diversidade recentemente.
Luke Hartig, presidente da Gravity Research, disse à Axios que o alvo está em organizações mais tradicionais, que fogem de discussões de cunho político e econômico. “Qualquer marca B2C com consumidores de tendência conservadora deve se preocupar, enquanto marcas com uma base mais progressista geralmente estão seguras porque o público não é tão receptivo aos argumentos anti-DEI”, comentou.
Por outro lado, retroceder ou demonstrar indecisão pode prejudicar a reputação corporativa, afastando tanto os críticos quanto os defensores da inclusão — o que indica a complexidade desse tema.
Além disso, o sucesso dessa intimidação incentiva que outras empresas sejam pressionadas, prejudicando uma quantidade enorme de profissionais.
Essa situação é alarmante porque aponta um retrocesso significativo e vai na contramão do que se desenha para o futuro do trabalho.
Por isso, mais do que nunca, é importante que as estratégias de RHs estejam muito bem alinhadas para lidar com esse tipo de cenário e se posicionar de forma eficiente.
O pessoal que busca equidade é nada mais nada menos que um bando fdp que quer todo o mundo igualmente pobre feio fudido. Os apoiadores disso não sabem a diferença entre uma pedra e uma rocha.