Home office exige que os profissionais aumentem seus gastos em até 7%

Pesquisadores sugerem que empresas devem instituir formalmente auxílios aos trabalhadores, especialmente aqueles com menores salários 

Muitas empresas têm declarado que irão manter o trabalho remoto para sempre. Mas especialistas alertam que o home office pesa mais no bolso dos funcionários do que o trabalho presencial. 

Segundo uma pesquisa da Harvard Business School, quem atua remotamente tende a procurar moradias até 7% maiores (e mais caras) para acomodar a estação de trabalho. Diante disso, os pesquisadores propõem que as companhias ofereçam uma ajuda financeira aos empregados, especialmente aqueles que ganham menos ou vivem em regiões com alto custo de vida.

Segundo o estudo, 20% dos profissionais com os salários mais altos não necessitam de ajuda para preparar sua casa para o trabalho remoto. Por aqui, a CLT não especifica se cabe às empresas arcarem com os custos do home office, como energia e internet, embora alguns advogados trabalhistas discordem. 

Mas, se o trabalho remoto virar regra, o RH terá de repensar a carteira de benefícios.

A pesquisa estima que, para a maioria das empresas, basta aumentar em 3% os salários daqueles que estão em home office em comparação com a remuneração que teriam trabalhando presencialmente. 

Por fim, os pesquisadores alertam para o fato de que, caso as empresas se recusem a fornecer os subsídios, isso pode se tornar  uma desvantagem ao disputar os melhores talentos.

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