De acordo com a experiência do Bank of America, profissionais voltam ao trabalho mais motivados e com novas energias para se dedicar à empresa
Imagine poder se desligar do trabalho por semanas, sem culpa, sem e-mails, sem cobranças. Só você, sua vida e a chance de recarregar as energias. E não estamos falando de férias.
Para os funcionários do Bank of America com mais de 15 anos de casa, isso não é um sonho distante — é uma realidade. A instituição tem colhido resultados positivos com seu programa de licenças sabáticas remuneradas, lançado em 2023.
Mais de 15 mil colaboradores já participaram da iniciativa, que oferece pausas de quatro a seis semanas para que possam se dedicar a viagens, família, ou simplesmente descansar. A previsão é que, até o final deste ano, mais de 21 mil funcionários tenham aproveitado o benefício.
De acordo com a companhia, embora muitas pessoas utilizem o tempo para realizar grandes aventuras, como viagens, a maior parte opta por permanecer próxima de casa, priorizando conexões familiares, projetos pessoais ou tarefas cotidianas.
O impacto das licenças sabáticas também é percebido no relacionamento entre gestores e suas equipes. Quando líderes aproveitam essa facilidade, eles enviam uma mensagem clara: a pausa é não apenas permitida, mas incentivada.
Isso ajuda a reduzir a preocupação comum de sobrecarregar colegas ou ficar atrasado no trabalho, fatores que, segundo o Pew Research Center, impedem quase metade dos trabalhadores norte-americanos de tirar todo o tempo de descanso a que têm direito.
Além de promover o bem-estar, o programa fortalece a cultura organizacional. Funcionários que retornam de suas pausas compartilham histórias que geram conexões mais profundas entre as equipes.
No Bank of America, o programa tem reforçado a moral, produtividade, compromisso e lealdade dos colaboradores. A maioria retorna ao trabalho com gratidão pelo benefício e energia renovada para contribuir com a empresa.