Estudo realizado pela Think Work mostra que um salário maior é o principal fator levado em conta pelos profissionais ao pedir demissão
Apesar de 57% dos funcionários se considerarem felizes em seus empregos na maior parte do tempo ou todos os dias, mais de 3 em cada 4 (77%) estão abertos a receber outras propostas ou procurando ativamente outra vaga. O salário é apontado pela maior parte deles como o principal fator que os faria abraçar outra oportunidade.
É o que mostra a pesquisa Think Work | Momento Profissional, realizada entre outubro e novembro de 2022, que contou com a participação de cerca de 200 pessoas.
Com uma proporção tão grande de profissionais ao menos abertos a novas propostas, o que leva os trabalhadores a ficarem em seus serviços? De acordo com o estudo, a remuneração (25%), a estabilidade (24%) e as oportunidades de aprendizagem (24%) são os principais fatores de retenção atualmente.
Da mesma forma, 30% dos respondentes trocaria a empresa atual por uma proposta com salário maior. A falta de qualidade de vida, empatada em primeiro lugar com a mesma porcentagem, seria outra razão para pedirem demissão. Em seguida, viria um clima organizacional ruim, escolhido por 26% dos participantes.
Se o salário lidera o ranking tanto para permanecer no emprego atual quanto para aceitar uma nova posição, ele perde posições quando falamos dos motivos que atraíram os funcionários para a empresa que trabalham no momento.
O principal ponto de atração, para 30% dos trabalhadores, foi a oportunidade de aprendizado e desenvolvimento. Em seguida, para um quarto dos respondentes, veio a visão de compartilhar dos mesmos valores da empresa. O salário, com 23% das respostas, foi apenas o terceiro ponto levado em conta na hora de aceitar a proposta do emprego atual.
Mesmo com todos os custos e inconvenientes de ter uma alta rotatividade na equipe, a pesquisa mostra que as lideranças não vêm fazendo muito esforço para conter os desligamentos voluntários.
Mais de metade dos funcionários (59%) nunca conversaram com a empresa ou o chefe sobre os motivos que os levariam a sair da companhia. Quase 35% tomaram a iniciativa por conta própria. Apenas 8% falaram sobre as razões da saída por iniciativa do gestor.
