Movimento Red Pill: impactos na sociedade e no mercado de trabalho

Para a Today, Yara Leal escreve sobre o surgimento do movimento Red Pill e suas consequências para o mercado de trabalho

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O movimento Red Pill virou motivo de curiosidade, discussão, piada e até de boletim de ocorrência nestes últimos meses. Para quem não sabe, Red Pill é como se intitulam homens que compartilham ideias e comportamentos machistas e misóginos.

Origem do nome

De uma forma bem resumida e superficial: no filme de ficção científica Matrix, lançado em 1999, o protagonista Neo (interpretado pelo ator Keanu Reeves), precisa escolher entre enxergar a verdade (tomar a pílula vermelha), ou ficar vivendo na ilusão (pílula azul). Assim, pessoas que se autointitulam como “redpilladas” são aquelas que de forma metafórica, escolhem tomar a pílula vermelha, sair da Matrix e agora vivem a “verdade”. 

Conceito Red Pill

O movimento Red Pill ficou conhecido no Brasil recentemente, quando uma famosa comediante sofreu ataques verbais e ameaças de um “coach para homens”.

Pessoas adeptas ao movimento acreditam que a sociedade moderna promove uma narrativa que favorece as mulheres em detrimento dos homens. Os redpillados também entendem que a igualdade de gênero é uma farsa e que homens e mulheres possuem papéis diferentes na sociedade e, em cima disso promovem workshops e treinamentos que “resgatam” o comportamento masculino, o “lugar de fala” do homem.

O movimento reforça conceitos relacionados a submissão da mulher ao homem e propagam a ideia de que a mulher deve ser bela, recatada e do lar. Já os homens, estes sim devem lutar e viver seus sonhos e aspirações.

Conquistas da mulher

Contudo, a história descreve bem o esforço das mulheres para a conquista de direitos. E hoje, com muito orgulho, podemos afirmar que a participação feminina em todos os cenários sociais é crescente, com números cada vez mais expressivos de mulheres em cargos de liderança em todos os campos de atuação (casa, trabalho, política, etc).

Ainda há desafios a serem enfrentados em relação à igualdade de gênero no mercado de trabalho e, em razão de pensamento e movimentos como o Red Pill, ainda há muitas barreiras e preconceitos a serem quebrados. 

Contudo, a igualdade de gênero vem sendo reforçada nas empresas e, inclusive, incentivada pela legislação vigente. A lei que instituiu o Programa Emprega + Mulheres, por exemplo, permite o compartilhamento do período da licença maternidade entre homens e mulheres. 

Impacto social e futuro das gerações

Comportamentos preconceituosos são descabidos nos dias de hoje. A diversidade está na pauta do dia de grande parte das empresas e cabe aos sócios, ao RH e aos líderes promoverem um ambiente de confiança, segurança e igualdade.

Para as futuras gerações, o cuidado deve começar em casa, pois não é segredo que a melhor lição é o exemplo. O preconceito começa nas pequenas ações e atitudes quando a pessoa ainda é uma criança. 

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Yara Leal

Especialista em Direito Trabalhista e sócia do escritório Higasi, Shimada, Veisid & Leal Advogados Associados. Na Think Workresponde perguntas sobre legislação e Direito do Trabalho enviadas pelos leitores.

Comentários Movimento Red Pill: impactos na sociedade e no mercado de trabalho

  1. Eudson Rosa Tesch disse:

    Machista e misógino? Se um homem falar assim do feminismo ou de uma mulher irá preso! Ridículo o li aqui!

  2. Attilio Ceasar disse:

    Se a energia eletrica acabar por dez anos ?

  3. eu disse:

    Na verdade esse movimento está acentuado graças ao comportamento de double standard feminino (dois pesos, duas medidas) e frases como: homem tem que pagar a conta, meu dinheiro é meu, o dele é do relacionamento. Se o cara não tiver carro eu nem saio com ele e diversos outros canais de advogadas mulheres ensinando as “princesas” a darem golpes matrimoniais nos homens – para ter pensão, forçar paternidade socioafetiva, união estável e assim por diante.

  4. Lorena disse:

    Olha, eu sou mulher e acho que o movimento redpill não foi retratado imparcialmente nesse artigo. Os homens “redpillados” não acham que as mulheres devem ser belas, recatadas e do lar e apenas isso. Ao contrário, elas defendem que a mulher trabalhe, estude ou empreenda, enfim, faça algo que lhe dê renda e autonomia financeira ao invés de tramar golpes. Afinal, sejamos sinceras, tem muita mulher por aí que tira tudo do cara. Sem esforço e trabalho, leva carro, casa, pensão, etc. Sabemos que isso é verdade! E os sistemas social e jurídico são muito mais favoráveis à mulher. Então, acredito que o movimento seja uma revolta contra esse status quo e não sobre machismo e misoginia.

  5. ADRIANO APARECIDO PESTANA disse:

    O excesso de “pautas” está estragando a sociedade. Por exemplo, as mulheres devem ser tratadas de forma igual em termos de direitos e respeito. Contudo, o ponto de equilíbrio foi ultrapassado não somente nessa questão, de forma geral. Esse movimento (Red Pill) faz muito sentido.

  6. T,Fernandes disse:

    Quero ver uma equipe de mulher descarregar os caminhões la da estiva, quero ver as as mulher trabalhar com eletrecidade,mulheres tirar madeira na mata,juntar o gado na fazenda,construir os edifícios,o homen sempre vai na frente,os homens vem a milênios construindo a sociedade e chegou uma época facil pras mulheres e agora elas querem ser mais que os homens, e dai a vida na terra acaba

  7. Anônimo disse:

    Seguindo a mesma linha de raciocínio, se o movimento RedPill é taxado como Misoginia, o Feminismo e seus conceitos (leis sendo criadas especificamente para calar a liberdade de expressão masculina)não poderiam também ser tido como Misandria (ódio contra homens) atacando TAMBÉM os direitos humanos?

  8. Gabriel disse:

    Kkkkk mais uma feminista desesperada tentando difamar o Movimento kkk
    Quanto mais choro mais o movimento cresce 🤙
    Aceita que dói menos 😘

  9. warley disse:

    boa tarde me chamo warley e sou simpatizante com o red pill essa é uma situtuação como uma faca de dois gomes temos como exemplo o rap musica que para quem busca o entendimento ver que o autor expoem a realidade vivida ja para outros critico é apologia ao crime na red pill nao é diferente no cenario que vivemos atualmente é pessoas sendo lesada por pessoas de má indole e na maioria das vezes essas pessoas é de sexo masculino ta certo que nao seria injusto esteriotipar mas uma grande parcela so quer ver o circo pegar fogo.red pill no meu concentimento é uma no versao de como o homem deve ver as coisas mostrando os erros que nao dever ser cometido ao entrar em um relacionamento a contra partida tem os idealisadores e os conspiracionista preconceituoso que insiste em colocar a mulher na inferioridade isso chega ser doentio essa forma de preconceito e esse pensamento arcaico pois estamos em pleno seculo XXI o seculo da igualdade entre home mulheres é entre outros.

  10. Marcos disse:

    Se valorizar e não aceitar qualquer M vindo de mulher só porque é mulher é ser misógino?
    Acorda guria!
    Vai te tratar a para de espalhar mentira na internet!
    ESTUDE antes de postar M na internet!

  11. Ser humano disse:

    O movimento red pill é basicamente um monte de homem imaturo, traumatizado e inseguro com a própria masculinidade que precisa se segurar nesse movimento patético pra que se sinta menos fraco e um pouco mais “macho”, muitos dizem que é um movimento que incentiva o autocuidado masculino ou coisa parecida, mas na verdade é só pura misoginia descarada pra elevar as novas vítimas da sociedade e faze-los se sentirem homens de novo. Além disso pregam um discurso extremamente generalizado e adoram obetificar as mulheres ditando que tal mulher é de valor e tal mulher não, tentam colocar valor mas mulheres que bem os mesmos tem.

  12. Ivison Torres Rosa disse:

    Vejamos, as feministas falam em alto e bom tom que todo homem é um estuprador em potencial, mas quando os homens decidem seguir o seu próprio caminho, deixando qualquer tipo de relacionamento amoroso de lado e não endeusando as mulheres é considerado ódio ???, Curioso…

  13. Eu disse:

    Não sou Redpill e concordo que parte do movimento é machista, MAS não se pode negar que esse artigo foi bem superficial e parcial. O autor não estudou nada a respeito do movimento e apenas criticou como um movimento de ataque às mulheres. Ações parecidas ou até piores vindas de mulheres são idolatradas com apoio e exaltação.
    Artigo fraco e superficial.

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