43% das pessoas tem dificuldade de se desconectar durante as férias

Pesquisas apontam que é necessário cerca de oito dias de descanso para que o corpo consiga relaxar e colher os benefícios do período de férias

Se você é daqueles que leva o notebook da empresa durante o recesso de final de ano ou, mesmo durante as férias, não consegue escapar da olhadinha no e-mail corporativo, você não está sozinho.

Segundo uma pesquisa da OnePoll, 43% dos americanos tem dificuldades de se desconectar do trabalho durante os dias de descanso. Outros 15% admitiram se sentir culpados e estressados durante as férias por não conseguirem deixar o trabalho totalmente de lado.

Mas isso é um problema. De acordo com um estudo publicado no Journal of Happiness Studies, precisamos de cerca de oito dias de descanso, totalmente desconectados, para que o corpo humano consiga relaxar e se aclimatar nas férias descarregando o estresse acumulado durante o ano no trabalho.

E, especialmente em 2021, será preciso se esforçar para, de fato, descansar caso você esteja de férias. Isso porque, após quase dois anos de pandemia, a maioria dos profissionais está sofrendo com o excesso de trabalho. Pesquisas apontam que 52% deles estão sofrendo com burnout, sendo a maioria deles (59%) pessoas da geração millennial.

Mas e como conseguir, então, se desconectar? O médico e autor de diversos livros sobre gerenciamento de estresse David B. Posen, é um dos especialistas que defendem o conceito de estado de fluxo. Segundo as pesquisas desenvolvidas por David, quando uma pessoa está profundamente envolvida no que está fazendo, ela perde a noção do tempo e de si mesma.

Isso acontece, sobretudo, porque o cérebro não consegue se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo. Ou seja, se você está fazendo algo que requer certa concentração, isso é tudo que seu cérebro pode fazer. Uma forma fácil de fazer isso nas férias é, por exemplo, praticar atividades físicas, já que a maioria delas exige bastante do nosso corpo e da mente — o que nos impede de pensar no trabalho.

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