Pesquisa do site de vagas americano ResumeBuilder ainda apontou que 70% dos RHs confirmam estar mais abertos a aprovar os candidatos imunizados
Um em cada três (33%) recrutadores americanos está descartando automaticamente currículos de candidatos que não informam seu status de vacinação. E quase 70% confirmam que estão mais abertos a aprovar nos processos seletivos aqueles candidatos que foram imunizados.
Os dados são de uma pesquisa do site de currículos ResumeBuilder.com, que entrevistou 1.250 recrutadores americanos em agosto de 2021. De acordo com o levantamento, 63% dos headhunters preferem ver o status de vacinação de um candidato a uma vaga de emprego no currículo. Somente 35% disseram que não eliminariam os candidatos que não tivessem a informação.
Nas companhias que tornaram a imunização obrigatória, 43% dos recrutadores eliminam automaticamente os currículos que não informam o status de vacinação do candidato. Outros 33% darão prioridade aos candidatos vacinados no processo de contratação.
O modelo de trabalho, seja home office ou presencial, também não está influenciado a preferência pelos profissionais vacinados. A pesquisa descobriu que os recrutadores das companhias onde os funcionários trabalham em regime híbrido têm maior probabilidade de contratar vacinados (72%).
Em empresas que trabalham pessoalmente, 69% dos recrutadores têm maior probabilidade de contratar um candidato vacinado. E embora os funcionários não trabalhem em ambientes compartilhados, o que diminui o risco de transmissão de covid-19, 61% dos RHs onde os funcionários trabalham principalmente em home office ainda preferem contratar alguém que esteja imunizado.
Com isso, por iniciativa própria, os candidatos estão adicionando sua condição de vacinados contra a covid-19 em seu currículo e perfil no Linkedin.
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Os estudos comprovam a eficácia das vacinas contra o novo coronavírus e esse parece ser mesmo o caminho para sairmos da pandemia. Mas até que ponto é certo adicionar tal informação no currículo? No passado, os candidatos também comunicavam seu estado civil, se tinham filhos ou não e, às vezes, até adicionavam uma foto. O costume, ainda bem, deixou de existir.