Estudo conduzido pela Think Work mostra que 61% das companhias vão liberar ao menos parte dos funcionários nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo de futebol
Mais de três quintos (61%) das empresas no Brasil vão liberar ao menos parte dos funcionários para assistir aos jogos da Seleção na Copa do Mundo. É isso que revela a pesquisa Think Work – Copa e Fim de Ano, realizada em outubro de 2022 com mais de 50 organizações, que juntas somam mais de 85 mil trabalhadores.
Os números mostram que, enquanto quase 30% das respondentes devem liberar toda a força de trabalho para assistir aos jogos, em 22% das companhias o expediente não terá alteração nenhuma.
Em 11% das empresas, os funcionários em jornada híbrida ou remota terão folga durante as partidas, sendo que algumas companhias vão trabalhar com compensação ou banco de horas.
Mais da metade (52%) das companhias planejam atividades especiais durante o mundial, como eventos, bolão e sorteio de prêmios para os empregados. Quase 40% se preparam para fornecer alimentos e bebidas no local de trabalho.
Entre os setores, o do comércio é onde os funcionários menos terão oportunidade de ver os jogos: 40% das empresas desse segmento não vão permitir o intervalo, mas vão transmitir os jogos no local de trabalho; e 20% pretendem liberar alguns funcionários e promover intervalos para os outros.
Na indústria, em 30% das empresas os profissionais serão liberados no período das partidas do Brasil e em 25%, somente parte do pessoal, mas serão instaladas televisões para que os trabalhadores essenciais tenham a chance de ver a bola rolar.
Já no setor de serviços, 42% das companhias darão às equipes tempo livre para assistir as partidas e 31%, somente à parte dos times, enquanto o resto terá intervalos e televisões para torcer pelo Brasil do próprio ambiente de trabalho.
Fim de ano
Sobre as preparações para o fim de ano, 54% das empresas planejam um evento em um espaço externo e 12% delas organizam a comemoração no próprio local de trabalho.
Funcionários de 22% das organizações ouvidas receberão valores adicionais em seus cartões de benefícios, enquanto trabalhadores de 17% delas receberão cestas alimentícias.
Em relação ao orçamento, 41% das companhias afirmam ter uma verba maior este ano do que há dois anos; somente um quarto devem manter o patamar de custos de 2020. Menos de 10% tiveram a verba reduzida.
Em ambas as situações, tanto na Copa como na festa de fim de ano, quase oito de cada dez companhias não devem seguir protocolos para evitar o contágio da covid-19.