Desenganados em alcançar a verdadeira satisfação profissional, eles focam no salário e segurança
Os Millennials e a Geração Z estão cada vez mais desiludidos em encontrar realização no ambiente de trabalho. É o que aponta o relatório People at Work 2024, da ADP Research Institute.
Segundo o estudo, essas duas gerações são as menos propensas a perseguir a satisfação em seus empregos. Em outras palavras, eles podem estar se acostumando a ser infelizes ou apáticos em seus ofícios.
Apenas 26% dos Millennials e 28% da Geração Z consideram a felicidade com o trabalho como uma prioridade, em comparação com 45% dos Baby Boomers. Este afastamento dos valores tradicionais de contentamento profissional pode ser atribuído a uma série de fatores econômicos e sociais.
Os mais jovens relataram que a busca por segurança financeira e estabilidade têm prevalecido sobre o desejo de encontrar satisfação pessoal no trabalho, e os principais motivos são a incerteza econômica e o aumento do custo de vida.
Além disso, a pesquisa sugere que o aumento da carga de trabalho e o estresse também têm contribuído para esse desencanto.
Isso cria um cenário em que os profissionais entendem que a felicidade e o prazer verdadeiros estão apenas fora dos escritórios, o que pode ter implicações significativas para as empresas que buscam atrair e reter talentos das gerações mais jovens.
Com isso, há um desafio crescente para os empregadores e os RHs, que precisam equilibrar condições de trabalho que priorizem a estabilidade e o bem-estar financeiro enquanto trabalham para subverter a percepção de que ser realizado profissionalmente é inalcançável.