Em três anos, passou de 39% para 55% o número de empresa que usam de people analytics para medir e acompanhar indicadores e práticas de RH
O uso de dados no RH está deixando de ser tendência para se tornar prática concreta. É o que mostra a pesquisa Uso de Dados, Tecnologia e Inteligência Artificial no RH, realizada em março de 2025 pela Think Work em parceria com o iFood Benefícios.
Das 264 empresas participantes, 44% afirmam ter um RH muito ou totalmente orientado para dados — um avanço importante em relação aos 31% registrados em 2022.
Além disso, mais da metade das organizações (55%) já aplicam people analytics no dia a dia da área de gestão de pessoas, um salto de 16 pontos percentuais em relação a 2022.
Entre os principais benefícios percebidos com o uso da prática estão:
- Melhora na tomada de decisões (67%)
- Valorização do RH como área estratégica (41%)
- Objetividade na gestão de pessoas (38%)
- Uniformização das decisões (37%)
- Maior agilidade na tomada de decisões (36%)
- Torna as escolhas de RH mais justas (36%)
Por outro lado, os desafios para a adoção ainda são relevantes. Entre as empresas que não utilizam people analytics, a principal barreira, apontada por um terço dos respondentes, é a falta de profissionais internos com expertise técnica para usar as ferramentas.
Também pesam a ausência de uma cultura orientada a dados (26%) e limitações técnicas, como infraestrutura de TI (20%) e orçamentos restritos (19%).
Mesmo diante das dificuldades, o futuro é promissor: três em cada quatro empresas que ainda não adotam people analytics pretendem fazê-lo, sendo que 31% já planejam implementar a prática ainda em 2025.
A movimentação das empresas indica que o uso inteligente de dados está se tornando um pilar estratégico para o RH e um diferencial competitivo para os negócios que conseguirem ultrapassar as barreiras da capacitação técnica e da cultura analítica.