Segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos, 56% dos profissionais percebem que a sua saúde financeira impacta o desempenho no trabalho

Quase três em cada quatro trabalhadores nos Estados Unidos estão preocupados com suas finanças e mais da metade (56%) afirma que isso tem prejudicado sua produtividade no trabalho, de acordo com um levantamento da seguradora The Hartford.

O estudo, que ouviu 1.000 profissionais e 701 gestores de RH, reforça o papel da política de benefícios na proteção financeira dos funcionários. Embora 80% dos empregadores e 62% dos colaboradores considerem esses programas essenciais para a segurança financeira, 75% das empresas admitem que os benefícios oferecidos são pouco aproveitados.

“A preocupação financeira pesa cada vez mais sobre os trabalhadores. Os benefícios não são apenas um extra, mas uma fonte significativa de apoio e bem-estar”, destacou Mike Fish, head de benefícios da The Hartford.

O levantamento indica ainda que mais de um terço das companhias adicionaram novos benefícios em 2025 e 53% pretende ampliar a oferta em 2026 para reter e captar talentos.

No Brasil, o cenário aponta a mesma direção. Segundo a pesquisa Think Work Market | Momento Profissional, 35% das pessoas consideram os benefícios como o fator mais importante de atração — superando salário e outros itens na hora da decisão de ingressar em uma empresa. O peso médio atribuído a esse aspecto ao avaliar a contratação ou a permanência em uma organização é de 8,4 de 10. 

O estudo da Think Work também indica que, entre os benefícios mais valorizados estão vale-alimentação (56%), vale-refeição (50%), seguro de saúde (38%), seguro odontológico (34%) e cartões de benefícios flexíveis (32%).

Por trás dos números, está a informação mais importante: a vida dos trabalhadores pulsa fora e dentro da empresa. O RH, ao ampliar e tornar visíveis os benefícios, pode ser o elo que ajuda a reduzir ansiedades e a criar um ambiente onde cuidar da saúde mental, física e financeira também é cuidar da saúde organizacional.