72% dos brasileiros nunca mais comprariam de uma marca acusada de trabalhar com fornecedores antiéticos

Pesquisa da OpenText ainda apontou que 60% dos consumidores aceitariam uma entrega mais lenta e 87% pagariam mais caro se soubessem que o produto que estão adquirindo foi produzindo de forma ética

Os brasileiros estão mais conscientes quando o assunto é comportamento ético das companhias e seus fornecedores. Essa é a conclusão de uma pesquisa da OpenText, que entrevistou 2 mil pessoas. Segundo o levantamento, 72% dos consumidores nunca mais comprariam de uma marca se ela fosse acusada de trabalhar com prestadores de serviços antiéticos.

A compra de itens de origem ou produção ética é importante para 90% dos consumidores brasileiros, embora um em cada cinco (20%) admita que só começou a fazer diferença para eles no último ano. A maioria (89%) dos consumidores brasileiros está até disposta a comprometer a conveniência, como aceitar uma entrega mais lenta, se puderem ter certeza de que um item foi comprado ou produzido de forma ética. Três em cada cinco (60%) concordam que optariam apenas por isso às vezes ou por determinados itens, mas quase um terço (29%) está sempre disposto a fazer esse acordo.

“O consumidor com preocupações éticas está exercendo mais controle sobre seu poder de compra. As marcas não podem mais alegar que agem com responsabilidade se não tiverem visibilidade de suas operações ou das de seus fornecedores”, diz Roberto Regente Jr., vice-presidente da OpenText para a América Latina e Caribe.

Maior foco na transparência e responsabilidade

Quatro em cada cinco (80%) consumidores brasileiros concordam que o governo deve introduzir regulamentação que responsabilize mais as empresas pela compra responsável.

A maioria (91%) também acha que os varejistas on-line devem marcar claramente se os produtos são fornecidos de forma ética ou não, sempre que possível.

Quase nove em cada dez (86%) admitem que saber de onde um produto se originou ou de onde as peças são obtidas é importante para sua decisão de compra. Para 60%, essa informação sempre ou frequentemente afeta sua decisão de compra.

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