Vulneráveis ganham chance de recomeçar com a Eppo

Projeto da Eppo que contou com a parceria de ONGs e centros de referência assistencial já contratou mais de 100 profissionais vulneráveis

A Eppo, que atua no ramo de engenharia ambiental, buscava desde 2015 uma maior proximidade com a rede socioassistencial das cidades onde atua. A ideia era dar mais oportunidades profissionais a pessoas em situação de rua, grave situação financeira ou ex-presidiários.

Até 2020, a empresa sempre buscou esse público, mas sem um projeto interno estruturado, faltava foco dentro da companhia para alcançar esses perfis com mais assertividade e frequência.

Assim, foi criado no final daquele ano, o projeto Buscare, que envolveu a participação de Gabriela Rizzi, analista de RH da Eppo, e a assistente social Juliana Souza. 

A partir disso, em cidades como Itu, Lorena e Sorocaba, a companhia fechou parcerias com ONGs, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Entre as ONGs parceiras estão o Centro Pop, de Itu, focado na população em situação de rua, e também a Conexão Jovem e Crescimento Limpo.

A empresa passou então a ter apoio para encontrar pessoas que passaram pelo sistema carcerário, em situação de rua, em grave situação financeira ou abandono conjugal e doméstico. Além disso, a Eppo passou a contar com um e-mail exclusivo para recebimento de currículos para o projeto, que conta com vagas exclusivas para evitar que o público alvo tenha que disputar com candidatos de outros perfis. 

“Buscamos currículos e estamos em contato com as instituições todos os dias. Essas pessoas já passaram por um acompanhamento do pessoal da rede socioassistencial, então sabemos que estão interessadas e aptas a trabalhar conosco”, explica Vanessa Dias.

Para Juliana Souza, o programa tem um significado ainda mais especial. “Lutamos para quebrar o estigma em torno dessas pessoas que vieram de situações vulneráveis, pois sempre acham que elas não estão aptas ao trabalho ou que são preguiçosas e não querem trabalhar”, diz.

Como resultado, 100 pessoas contratadas via projeto Buscare já passaram pela companhia ou ainda trabalham nela. Segundo a equipe da Eppo, os profissionais que saíram estão trabalhando em outros lugares, um indicativo de sucesso profissional. 

Mais detalhes sobre o programa da Eppo e outras iniciativas inscritas no Prêmio Think Work Flash Innovations podem ser encontrados na Biblioteca de Cases, área exclusiva para assinantes.
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