Em estudo que mede estrutura das cidades, Copenhague lidera, Damasco fica em último e Rio de Janeiro ocupa a 111ª posição
O Rio de Janeiro subiu três posições e alcançou o 111º lugar no ranking global de cidades “mais habitáveis” em 2025, elaborado pela Economist Intelligence Unit (EIU).
O índice da EIU avalia 173 cidades ao redor do mundo com base em cinco categorias: saúde, cultura e meio ambiente, educação, infraestrutura e estabilidade.
Embora o Rio tenha registrado uma leve melhora no índice, fatores como desigualdade social, violência urbana e acesso desigual a serviços básicos ainda afetam negativamente sua colocação.
Quem lidera (e quem fica para trás) no ranking global
Copenhague encabeça a lista das melhores cidades para se viver. A capital dinamarquesa é uma das poucas que conquistaram a pontuação máxima no critério de estabilidade, um fator que se tornou ainda mais relevante diante de tensões geopolíticas crescentes.
Viena, que ocupava a liderança nos anos anteriores, caiu para o segundo lugar após dois atentados frustrados que reduziram sua nota nesse quesito.
Na outra ponta, Damasco, capital da Síria, segue como centros urbanos com a pior estrutura. Instabilidade política, conflitos armados e infraestrutura precária continuam a afetar gravemente a qualidade de vida em diversas cidades do sul global.
Veja a seguir as 10 cidades mais e menos habitáveis em 2025:
Mais habitáveis | Menos habitáveis |
Copenhague (Dinamarca) | Damasco (Síria) |
Viena (Áustria) | Trípoli (Líbia) |
Zurique (Suíça) | Dhaka (Bangladesh) |
Melbourne (Austrália) | Karachi (Paquistão) |
Genebra (Suíça) | Argel (Argélia) |
Sydney (Austrália) | Lagos (Nigéria) |
Osaka (Japão) | Harare (Zimbábue) |
Auckland (Nova Zelândia) | Port Moresby (PNG) |
Adelaide (Austrália) | Kyiv (Ucrânia) |
Vancouver (Canadá) | Caracas (Venezuela) |