Em vez de festas, folgas e bônus: o final de ano pós-pandemia

Depois de quase dois anos do início da covid-19, muitas empresas desistiram de fazer festas virtuais e agora optam por ofertar tempo livre ou outras recompensas para os funcionários

No segundo ano de pandemia, ainda que a vacinação em alguns países esteja acelerada, as variantes impedem que companhias retomem as tradicionais confraternizações de final de ano. Por outro lado, está todo mundo exausto de lives.

A saída, então, tem sido recorrer à criatividade. Empresas estão substituindo as festas de final de ano por presentes, bônus em dinheiro e até mesmo folgas extras para os funcionários.

Outras foram mais longe e estão oferecendo confraternizações inusitadas. A empresa americana de comunicação VSC, que passou a trabalhar de forma 100% remota em 2020, trocou a festa no escritório por uma viagem dos funcionários para o Havaí. Em dezembro, cerca de 50 empregados da VSC passaram cinco dias em Oahu, fazendo atividades como tirolesa e surf.

Porém, mesmo aqueles que ainda irão realizar a comemoração de forma virtual, também aprenderam a lição: comemorar no bar do escritório é muito diferente de segurar um drink no sofá da sala. Por isso, as confraternizações virtuais de 2021 tenderão a ser mais curtas e contar com atividades mais práticas, como aulas de artesanato, exercícios e outras oficinas.

No final, se a festa de fim de ano nas empresas é um momento de agradecer e comemorar pelas conquistas dos últimos 12 meses, até que oferecer alguns dias de folga (sem descontar das férias) seria um belo presente para os funcionários, ainda mais quando estão todos exaustos e preocupados com a saúde mental.

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